– Guia de Patrulha!
– Sim, Grande Chefe.
– Partilho algo importante.
– Partilha!
– Adoro quando regresso ao centro da minha aldeia… o bater do sino e a torre sineira, o jeito calmo dos campos.
– Gosto das gentes que regressam.
– As batidas na torre sineira anunciam-se á hora certa. Entro, por vezes… ainda assim, vejo gente reconciliada que quer muito, gente que volta, continuamente.
– Gosto das gentes que voltam, continuamente.
– Gente que coleciona coisas misteriosas do mundo, coisas como as poesias e o bater da música, coisas como a beleza imensa e o tom amanhecido das casas.
– Dizes coisas bonitas, Grande Chefe.
– Gosto do silêncio inspirador dos bancos de trás. Nos bancos de trás percebemos que o transcendente é avassalador.
Silêncio…
– Guia de Patrulha!
– Sim, Grande Chefe.
– Estamos juntos?
– Estamos juntos!
O diálogo do Chefe escuta com o seu Guia de Patrulha convida-nos a reflectir sobre temas variados que se colocam ao dia a dia dos nossos ideais cristãos e escutistas.