Nascemos todos com direito a sonhar. E cada um de nós, segundo a sua aptidão, temperamento ou circunstâncias, fará dos seus sonhos um refúgio ou uma larga e iluminada estrada, às vezes áspera, sinuosa e íngreme, mas… sempre aberta à ousadia e à persistência, a estender-se para além do horizonte.
A ousadia de dar a esta obra um título que encerra, em si mesmo, um pensamento filosófico duma dimensão incomensurável é uma humilde e modesta homenagem a um grande filósofo, que passara pela vida, buscando a verdade e a certeza do supremo conhecimento. Embora não exista nenhuma intenção em estabelecer qualquer comparação com o trabalho apresentado no miolo deste livro, é, contudo, a procura constante de melhorar, dia após dia, a forma como nos colocamos perante a vida, quer seja a nível pessoal, relacional, profissional, cultural e até como trabalhamos as nossas perceções, emoções e os comportamentos. E apesar de tantos “conselhos”, “esclarecimentos” e “correções” que encontrarão ao longo do livro eu continuo convicta de que “Só sei que nada sei”.