O suicida e a caneta de tinta permanente

ISBN: 9789897823428

Segundo Miguel Torga “Alguém tem que segurar a pena, até que a possa passar a um génio”.   

Por analogia, quando se torna premente a necessidade de se tirar a água do porão de um navio, que mete água, antes que ele se afunde, não havendo bombas para a aspirar, começa-se a baldeação, enchendo-se baldes que se passam de mão-em-mão, até que a água seja devolvida ao mar. Todos os baldeantes são necessários. Basta que um deixe de passar o balde ao seguinte, o barco pode afundar-se. Eu faço parte dos baldeantes. Sou o que a tira do porão, mas tenho o balde pouco cheio, porque sou fracote. Embora a água seja pouca, passo-a ao seguinte. Se a cadeia não for interrompida, o barco talvez se salve…

Os contos que aqui apresento, são como a pouca água que o meu balde conseguiu ir tirando… Mas o barco não se afundou! Logo que apareça um génio… passo-lhe o Balde.

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Geralmente, qualquer pessoa que goste de escrever, gostaria também de ver o que escreveu impresso em forma de livro. Se o que escreveu não é ofensivo, indigno, contra a lei, ordinário ou escabroso, deve procurar quem o edite. Mas, se quiser que as suas escritas ofensivas, indignas, contrárias á lei, ordinárias e escabrosas sejam publicadas, procure portas de casas-de-banho públicas, muros, paredes e outros locais quejandos. No primeiro caso, ao procurar quem o edite, não se canse muito, siga a minha experiência. Verá que a competência e honestidade da 5livros, e do Senhor Mário Brito, farão dos seus escritos não ofensivos, dignos, não contra a lei, não ordinários, não escabrosos, pequenas obras de grande estética e elegância. Maravilhe-se, como eu me maravilhei!
Carlos A.S. Aguiar