(…) Era ali que chegava, embrulhado à pressa numa colcha de seda rica ou num burel de franciscana, a cabeça mal coberta duma lanugem de ouro, … as mãos pequeninas bolindo, acenando, chamando pela sua própria desgraça (…).
Ouvia-se badalar uma sineta …
Tinha entrado mais uma criança na Roda dos Enjeitados.
Excerto de texto – In – O Amor em Portugal no século XVIII – Júlio Dantas, 2.ª edição revista – 1917 – Livraria Chardron de Lello e Irmão – Património da autora
Imagem Google – Ambiente de mulher deixando uma criança na Roda dos Expostos