Se Eu Alguns Poemas Juntar, Irás Tu Ler?

ISBN: 9789897828447

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Um testemunho que recorda, que agradece, que enaltece, que exorta e que agrega. Uma poesia que evoca a traição, na figura brutal do famosíssimo Brutus, ou a recorda na sua forma mais cobarde e imortal, feita no avesso de um beijo (Judas).
Mas uma poesia que, acima de tudo, celebra a vida. A vida que foi e a vida que é: sem pechisbeque de adorno, nem sombra de poeticamente correto, patologia que, afinal, também existe.
Uma vida sem tédio, que Pessoa definia como a sensação carnal da vacuidade prolixa das coisas. Neste conjunto de textos não encontrará tão antipática sintomatologia. Verá sim celebração, gosto, prazer e fruição.
A tudo se acrescenta o módulo derradeiro, que é o módulo da eternidade. O poeta diz mesmo que a poesia traz imortalidade, embora à velhice ninguém faça frente.
Uma eternidade que não serve resgate dos tédios pessoanos, antes servindo para prolongar a presença e a celebração.
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In Prefácio

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