Sempre entendi que devemos julgar os nossos méritos, não pelas nossas qualidades, mas pelo uso que delas fazemos. Neste desiderato, sinto-me realizado, pois, sempre procurei actuar com a mais ampla honestidade para com todos aqueles que me rodearam, desejando a cada um, aquilo que desejei para mim.
Sinto-me realizado, igualmente, por ter conseguido transformar em objectivos, os sonhos que me deram sentido à vida; sempre consciente de que quando não podemos ter o que queremos, devemos aceitar o que podemos ter.
Sabendo que a felicidade mora em reconhecermos estes dois conceitos, o poder e o ter, posso garantir-me que sempre fui feliz. Sem cuidar de qualquer reconhecimento, sentia-me como que subindo uma montanha, não para ser admirado quando ao topo chegasse, mas tão só para observar o imenso horizonte que é o mundo.