Joaquim Caioã
O Autor é um advogado deste belo país chamado Portugal, mas por razões que a própria razão desconhece, enveredou pela escrita literária que transformou numa paixão e mesmo num “modus vivendi”, de que nunca mais deixou de exercitar com afinco. Nesta senda, já lá vai uma dúzia de obras literárias, cuja temática vai do erótico ao romance de amor, passando pela intriga e mistério e até mesmo pelo crime. A obra agora apresentada versa sobre o apelo que uma mulher e um homem, sem quaisquer receios de chocar a sociedade mais puritana, debitam um do outro de uma forma quase feroz na procura de conseguirem, sempre que para isso se dispõem, atingir o êxtase sexual, pese embora calcularem bem as distâncias entre o que é o sexo e o não sexo; ou seja, sexo conseguido à força dos músculos ou de viperinas palavras. Não! O amor é puro quando a sua materialização através do sexo, é conseguida na reunião de duas almas que se enaltecem até ao infinito e aí nunca faltará a estética do ato, mas jamais haverá violação da ética que a sociedade nos impõe.