Santo António, Alentejo – 1917
Os anos da Primeira Guerra Mundial, as Aparições de Fátima e a Pneumónica, ou Gripe Espanhola, correm ao longo das páginas deste romance.
Uma história acontece em qualquer lado e esta tem cenários em Portugal e França.
Resulta dum exaustivo trabalho de recolha histórica e vai da aldeia alentejana de Santo António, até à Flandres, em França.
Vai de Vila Viçosa, ao Barreiro. Vai de Estremoz, a Lisboa. Vai do cais de Alcântara, ao cais de Brest.
Começa com a guerra e acaba com ela, colocando em destaque o cenário miserável das trincheiras ocupadas pelos portugueses na 1.ª Guerra Mundial.
As principais personagens da história – Mariana, Zaranza e Tomaz – ocupam um intricado triângulo amoroso, recheado de paixão, emoção, drama e apego à terra.
É nas teias da aldeia de Santo António, nas amarras das tradições e no papel imutável da igreja, que o Padre Joaquim Diogo Régio e o Regedor vão tecer as suas ações, para continuar a influenciar a sociedade daquela aldeia alentejana.
O desfecho final é imprevisível, tal como foi, a terrível e trágica Batalha de La Lys.