No ano futebolístico em que tivemos o privilégio de ouvir da boca do enorme André histórias do “bater a baleia”, tivemos também o fulgor de escrever, por duas vezes, o que nos ia na alma.
As Histórias do Ano do Conças fazem reviver toda a emoção de um ano ímpar.
Os golos, as superstições – desde a volta dos mineiros da Trofa até às cadeiras do Avelino –, as lágrimas, as embirrações, as viagens, a nossa alma, a presença constante dos notinhas – o nosso Tiquinho (aka Gonçalo), os Pirezinhos a vaticinar em direto no Porto Canal, os Diogos, um dos quais a dar as dicas para uma nota que deu a conhecer o “meu sobrinho”, o Ricardo, os Ferreira da Costa, tantas vezes presentes, o nosso porta Bandeira, capa deste livro. Tudo está nestas belas páginas de Portismo.
Terminada a leitura destas nossas prosas, a vontade é a de relê-las e voltar a relê-las, tendo, do mesmo passo, a certeza que a melhor nota é aquela que ainda está para vir. No Porto o futuro é sempre melhor do que o presente que já é melhor do que o passado glorioso de que tanto nos orgulhamos.
Viva o nosso Porto.
Miguel Brás da Cunha
