Origem da Europa Ocidental (Tomo III)

ISBN [Edição Impressa]: 9789895860845

Vê, caro leitor, como é construída a Civilização Europeia: como a Igreja estica a corda que se vai desenrolando lentamente desde que nascemos até à nossa morte; e com tanta perfeição na sua marcha rigorosa, feita para a associarmos à “Felicidade”! Um sentido aparente na sua progressão, mas que mais não faz do que desconstruir a Acção Cristã no drama europeu que foi um êxito cultural, até chegarmos agora à catástrofe Católica de escândalo do “homem-deus” e das “multidões”, tão bem compostas que não se dá por elas; obra “Divina” ou de “Belzebú”? Associando o nosso Espírito Cristão num grau de prazer que só deslumbra e turva todas as peças em acção, ao produzirem o resultado necessário, de contribuirmos sem o sabermos para esta marcha de destruição da Humanidade, quando a corda, afinal, nunca pode ser esticada sem a nossa ajuda.

Mas que o nosso fugitivo bem poderá evitar, tal como Édipo se cegou a si próprio para poder ver a luz fugindo do seu destino, sim, de cegueira, que os deuses lhe reservavam e com ela o seu grande gesto de pessoa livre e que a Igreja não afastará; não permanecer num mundo passivo mas com tudo o que é seu, a sua profundeza e o seu querer, aderindo sem violência e nesta Europa a uma Humanidade que lhe pertence. 

E que nos contamina, como contamina os políticos e o legislador nas suas acções, quando são estes que possibilitam o avanço gradual perante os compromissos da Humanidade e cujos pressupostos culturais igualmente adquiriram, ao insistirem com o seu monopólio nas narrativas contemporâneas, sem jamais evitarem, que não seja mais a nossa obrigação, do que apenas existir

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Foi pena não ter conhecido pessoalmente o Sr. Mário Brito. Mesmo assim, de todas as conversas telefónicas que fomos tendo, sempre fui testemunha do seu carácter integro e honesto bem como da elevada competência de editor de livros que demonstrou. Sempre uma atenção muito especial de profissionalismo de excelência e tanto, que me leva a dar um conselho aos futuros Autores, para terem cuidado com a Forma. Não o conteúdo do Livro, mas sim a sua Forma, dado o grau elevado de empenhamento que o Sr. Mário Brito sempre empresta perante o necessário para a produção do produto final, que no meu caso concreto, foi de facto de excelência.