O Alentejo litoral, as zonas húmidas da cultura cerealífera do arroz, foram palco de ranchos de homens e mulheres, que pela dedicação dos seus braços e das suas mãos, enterrados em terreno lodoso, souberam transformar os dias em grão e as suas vidas em serões de olhares nos cantos dos lares, contando lendas. É sempre tempo de falar de um tempo que nos talha a memória em jeito de homenagem e agradecimento.
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Mentiria se dissesse que aguardava um novo trabalho de excelência, na edição de mais uma obra literária minha, tratada pela Editora 5 Livros, através do seu responsável, Mário Brito.
Nada mais errado. A excelência é apenas a respiração natural do pulsar do seu ADN.
Mais uma vez, o estabelecimento de contactos frequentes com Mário Brito, aliados ao cumprimento escrupuloso dos “timings” previstos na execução da obra, bem como a qualidade e exigência de todos os materiais utilizados, foram a repetição do praticado nas três edições que antecederam a actual.
Saliento (não podia deixar de o fazer), a disponibilidade de Mário Brito, no processo de acerto e revisão no corpo do texto do Seara de Lodo.
E por fim o carácter extra profissional da relação entre escritor e editor, revestido de momentos de partilhada familiaridade.