O conto, a intenção, o imo.
A força de acreditar alenta o continuar. O ser humano, apenas não pode, jamais, acreditar que está só, entregue a si mesmo; isso seria o fim.
“A mente, ainda limpa de uma criança, dá ao mundo alguma esperança.”
Sejamos então, crianças no acreditar; sejamos então, adultos no continuar.
Em criança eu sentia
Que alguém me protegia
Meus passos me guiava
Me sorria, me amava
Tinha a quem dar a mão
Quem fizesse meu coração
Sentir-se aconchegado
Num abraço bem apertado
Mas então, fui crescendo
Aquela mão fui perdendo
Aqueles abraços rareando
E sozinho caminhando
E então, já crescido
Senti-me só, perdido
Sem ter quem me guiasse
Me sorrisse, me amasse
Até que aconteceu
Começar a acreditar
Que há um lugar
Algures no céu
Com uma luz
De amor sem fim
Que me conduz
E que olha por mim