As trinta e três estórias neste livro são todas reais e passaram-se em instituições hospitalares e centros de saúde portuguesas. Os diálogos não são reprodução fiel mas foram construídos baseados nas vivências do pessoal hospitalar que contatou com os doentes e participou nas caricatas situações. Apenas os nomes são fictícios e os locais não revelados.
Não se pretende ridicularizar ninguém mas tão somente aproveitar estórias e vivências invulgares que trazem boa disposição ao leitor desde a super tatuagem de um doente, passando pela fanfarronice de outros ou pelo espanto do pai perante um dos seus filhos recém nascidos. Não esquecendo as piedosas senhoras da sala de espera, a intempestiva e curiosa criança perante alguém vestido de uma forma pouco habitual.