Herdeiro por óbito do pai de uma propriedade vinícola deteriorada e de uma fábrica descapitalizada, Macnab descobre, ao assumir a gestão dos bens, que está falido e sem tesouraria para pagar salários. Emprega os seus últimos recursos financeiros pessoais numa vã tentativa de alterar o rumo dos acontecimentos.
Entre sindicalistas intransigentes, advogados, empresas de cobrança de dívidas e penhora de bens, a situação de Macnab agrava-se de dia para dia. A engenhosa e eficiente ajuda de Conceição, sua futura noiva, foi valiosa; desde a primeira hora, colocou-se ao seu lado, negociando com mão de ferro com credores e bancos, trazendo algum alívio aos trabalhadores que também se mantiveram leais ao patrão Macnab, permitindo que a laboração nunca cessasse.
Pelo meio, as habituais histórias, comportamentos e mexericos das senhoras da alta sociedade de Portalegre, que constituíam o chamado jornal da caserna da região, barómetro dos acontecimentos locais.