Paulo M. C. Ferreira
Paulo M. C. Ferreira nasceu em Lisboa, em 1949. Embora licenciado em Arquitectura, nunca exerceu a profissão de arquitecto. Por necessitar de algum tempo livre que lhe permitisse dedicar-se à concretização de outras actividades para si indispensáveis (principalmente a prática da escrita, da leitura, da música e das caminhadas urbanas ou na natureza) optou por uma carreira no ensino, tendo sido professor de Geometria Descrita e de Artes Visuais, no ensino Secundário.
No que respeita à prática da escrita, considera que tudo o que até hoje escreveu, sejam os seus Diários, sejam os seus Registos de pesquisa, seja a sua “Obra” poética propriamente dita, são meras ficções, nas quais não se explicita qualquer retrato mais ou menos desfocado de quem o indivíduo Paulo M. C. Ferreira na verdade é.
Em ralação à sua “Obra” poética, e assumindo as suas contradições pessoais, o autor (ele próprio uma figura ficcionada) decidiu distribuir os livros que a constituem em dois grupos, antagónicos quanto aos seus temas e conteúdos: “A parte do lado da vida, em vida” e “A parte do lado da morte, em vida”. No primeiro grupo é evidenciada uma enorme vontade de viver diferentemente, enquanto que no segundo grupo se revela a constatação da impossibilidade de realização dessa aspiração.
Paulo M. C. Ferreira tem vários livros publicados em edição de autor: O salto em frente (2019), Incontornável (2019), O rumo escolhido (2019), Captura falhada seguido de A verdade oposta (2020), Casa com terraço (2020), Plano de desvanecimento (2021), Claridade a descoberto (2021), Pequenos remoinhos de lucidez (2021) e Dinâmicas de alteridade (2022).